
Quase vinte anos depois de Pousada das Chagas, Paulo Rocha regressou a uma surpreendente “colagem” sobre o modernismo português, centrado em Amadeo de Sousa Cardoso. Entre a reconstituição dos anos do Orfeu e do manifesto futurista, a montagem de uma exposição na Gulbenkian e um onirismo jugulado, Paulo Rocha propôs uma das mais singulares e fascinantes visões desse mundo de cores e metais, tão saudosista quanto anarquizante, tão altaneiro quanto inseguro.