U omãi qe dava pulus, de João Pinto Nogueira, ante-estreia na Cinemateca, Sexta-Feira 4 de Janeiro, às 21h30, sala Felix Ribeiro. O filme propõe a “descoberta ou revisitação” do escritor Nuno Bragança e da sua obra. O título parte de uma passagem do romance A Noite e o Riso.
”Nuno Bragança. Autor de três romances: “A Noite e o Riso”, “Directa” e “Square Tolstoi”. Uma colectânea de contos: “Estação”. E uma novela póstuma: “Do Fim do Mundo”. Argumentista de “Os Verdes Anos”, filme inaugural do Cinema Novo Português e co-realizador, com Gérard Castello-Lopes e Fernando Lopes do filme “Nacionalidade: Português”. Católico e de família conservadora, milita no MAR (Movimento de Acção Revolucionária). Integra as Brigadas Revolucionárias de Carlos Antunes e Isabel do Carmo ao mesmo tempo que trabalha na representação permanente de Portugal junto da OCDE. A 7 de Fevereiro de 1985, morre, aos 55 anos, num quarto de hotel em Lisboa. Nuno Bragança, quem foi?“(...) e escrevi por baixo e em letras pequenas o seguinte: U omãi qe dava pulus era 1 omãi qe dava pulus grãdes. El pulô tantu qe saiu pêlotôpu. “